Mário Bittencourt fala sobre 1ª demissão de Fernando Diniz no Fluminense: “eu dei um abraço nele”
O atual presidente do clube carioca já estava no cargo quando decidiu demitir o treinador, na 1ª passagem
Admitiu um erro do passado
A torcida do Fluminense jamais irá esquecer Fernando Diniz. O título da Libertadores de 2023 ficará marcado, para sempre, na história do clube e também do treinador.
Todavia, o atual técnico do Flu teve uma 1ª passagem, sem grandes destaques em comparação a atual. Em 2019, já com Mário Bittencourt como presidente da equipe, Diniz somou 29 jogos, com 12 vitórias, seis empates e 11 derrotas
O atual presidente do clube resolveu falar sobre a demissão do treinador. Durante uma palestra no Futsummit, realizado na quarta-feira (27), ele relevou um arrependimento em relação a esse assunto:
“Em uma entrevista dos meus dois anos de gestão, em 2021, me perguntaram qual tinha sido o meu maior arrependimento. Eu disse: não ter segurado o Diniz em 2019. Nós tínhamos convicção no trabalho dele, apesar dos resultados“, comentou Mário Bittencourt durante a palestra no evento.
Confiança no atual treinador
Ainda na mesma palestra, o presidente revelou um pouco dos bastidores do dia da demissão: “eu dei um abraço nele, ficamos uns 10 ou 15 minutos abraçados, chorando, por conta da saída dele. E a gente teve a convicção que um dia traríamos ele de volta“.
A 2ª passagem pelo Fluminense não se compara com a 1ª. Em 2022, após um trabalho questionável pelo Vasco, o Flu decidiu dar um voto de confiança para Fernando Diniz.
Em 130 partidas, o treinador soma 70 vitórias, 26 empates e 34 derrotas. É claro, conquistou a Libertadores de 2023, diante do Boca Juniors, além da Recopa Sul-Americana, contra a LDU, clube que o Fluminense havia um assunto pendente.
Valorizado não só na equipe, mas também no futebol nacional, Fernando Diniz possui contrato com o Fluminense até dezembro de 2024. Apesar da eliminação para o Flamengo, no Campeonato Carioca, a torcida confia no treinador para o restante da temporada.
